Despedimentos
A Yahoo pretende despedir em 2016 cerca de 1500 trabalhadores, 15 por cento da força de trabalho ao seu serviço. O grupo norte-americano justifica a decisão com a quebra nos lucros e aponta como objectivo entrar em 2017 com nove mil trabalhadores e cerca de mil subcontratados.
Na Indonésia, a eliminação de postos de trabalho pretendida por várias empresas, entre as quais as multinacionais Panasonic e Toshiba, motivaram protestos na capital, Jacarta, e noutras cidades do país, sábado, dia 6. A Confederação de Sindicatos estima em dez mil o número de empregos que o capital prevê liquidar no arquipélago.
Na Argentina, aumenta o número de despedimentos pretendidos pelo recém empossado governo da direita. Paralelamente a mobilizações sectoriais no público e privado contra a eliminação massiva de postos de trabalho, o ministro da Modernização especulou que outros 11 mil contratados públicos podem vir a ser dispensados.
No total, calculam organizações sindicais e sociais, desde que o executivo liderado por Mauricio Macri tomou posse, 50 mil trabalhadores foram mandados para casa na administração central e local, e 25 mil no sector privado.