Confiança para o novo ano
Numa mensagem ao País a propósito do novo ano que agora se iniciou, o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse encarar 2016 com confiança, a «dos que sabem que é possível um Portugal mais justo, mais solidário e mais desenvolvido», e reafirmou a todos que podem contar com o PCP, num momento em que se abre «uma nova perspectiva, uma nova fase na vida política nacional – que urge transformar num tempo novo de realização concreta com a luta e o empenhamento dos trabalhadores e do povo –, certos de que nada cairá dos céus».
Todos podem contar com o PCP, «partido que jamais deixará de honrar os seus compromissos» e cuja acção visa «assegurar um rumo de desenvolvimento económico, progresso social e independência nacional» para Portugal, garantindo «uma vida melhor para os portugueses»; com o PCP, partido que tem propostas – uma política patriótica e de esquerda – e «cuja concretização permanece como a grande solução para os problemas do País», afirmou.
Jerónimo de Sousa recordou que milhões de portugueses viveram e vivem tempos duros, difíceis, dolorosos: os que foram forçados a emigrar; os que ficaram e aspiram a ter um emprego que lhes tem sido negado; os que vivem uma vida precária, porque precário é o seu trabalho; os que empobrecem a trabalhar; os muitos que anseiam por um salário digno e o têm visto sistematicamente desvalorizado, como desvalorizadas têm sido as reformas e as pensões; os muitos que viram definhar as suas actividades empresariais e destruídas as suas vidas, com a política de ruína prosseguida; os que se viram privados do direito à saúde, à educação, à protecção social, a viver com dignidade e em segurança.
Face a este cenário, o PCP inicia o ano «firme no propósito de que é possível transformar a nossa vida colectiva e romper com a política de declínio nacional», declarou o Secretário-geral, acrescentando: «Somos dos que não querem apenas que algo mude para que tudo fique na mesma. Somos dos que querem rumar na direcção certa, que nos conduza à criação de emprego, à reposição de salários e rendimentos, à devolução de direitos laborais e sociais, ao apoio às pequenas e média empresas, aos reformados e aos jovens, e que conduza à concretização de uma nova política que responda aos anseios e aspirações dos trabalhadores e do nosso povo.»