Na Transtejo haverá greve de três horas por turno, nos dias 7 e 8; para 14 e 15, foi remarcada uma greve semelhante na Soflusa; o pessoal da Carristur fará greve no dia 12 – decidiram anteontem, dia 1, representantes dos trabalhadores das quatro empresas que o Governo juntou sob a marca Transportes de Lisboa e onde estão em curso processos de reestruturação e de privatização, por via da subconcessão. Comum é também o congelamento salarial, desde 2009 (em contraste com aumentos que chegaram a atingir 2500 euros por mês nos vencimentos de directores), a par da redução de direitos e do incumprimento dos acordos de empresa, num quadro de redução de postos de trabalho e degradação das condições de prestação do serviço público.
A situação estará em foco no debate que a Fectrans/CGTP-IN e os sindicatos vão realizar dia 15, no Metro, com representantes dos partidos políticos.

Centenas de trabalhadores e reformados do Metropolitano participaram na jornada de 27 de Agosto, promovida pela CT e pelos sindicatos. Realizaram-se plenários descentralizados, em quatro estações, e uma concentração frente ao edifício da administração. Aqui estiveram, em solidariedade, delegações de trabalhadores da Carris, da Transtejo e da Soflusa, o Secretário-geral da CGTP-IN e o deputado comunista Bruno Dias (que transmitiu o compromisso do PCP para suscitar, na discussão do próximo Orçamento do Estado, a reposição dos complementos de reforma na Carris e no Metro).