Urge pôr fim à escalada
O CPPC manifesta preocupação sobre «o aumento da violência» contra o povo palestiniano», ilustrando-a com diversos exemplos e fazendo um apelo à denúncia dos crimes cometidos por Israel.
Desde 2004, colonos israelitas perpetraram mais de 11 mil ataques
Em comunicado, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) considera preocupante o aumento da violência «perpetrada pelas autoridades, pelos militares e pelos colonos israelitas», que «cometem crimes que permanecem impunes», e afirma que são muitos os exemplos que evidenciam esta realidade.
O assassinato de uma criança de 18 meses e do seu pai, na sequência de um ataque com bombas incendiárias realizado a 30 de Julho por colonos israelitas, na localidade de Duma, perto de Nablus, é a primeira das situações elencadas pelo CPPC, que recorda, referindo-se a dados da Organização de Libertação da Palestina (OLP), que, desde 2004, o povo palestiniano foi alvo de mais de 11 mil ataques por parte dos colonos israelitas – na sua grande maioria impunes.
No dia seguinte, 31, um jovem de 17 anos, Laith al-Khaldi, foi morto por militares israelitas num checkpoint perto de Ramalah, «quando protestava contra a passividade das autoridades israelitas» face ao crime cometido pelos colonos em Duma. Nessa altura, acrescenta o CPPC, o número de palestinianos assassinados desde o início do ano subiu para 20.
O documento refere também como exemplo de violência e opressão a «imposição da medida de interdição de visitas aos prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas» ou a «situação dos palestinianos detidos sem qualquer acusação pelas autoridades israelitas», como foi o caso Mohammed Allan. Preso desde Novembro último, o prisioneiro entrou em coma dia 14, «quando se encontrava no 60.º dia de greve de fome em protesto contra a sua detenção», tendo perdido os sentidos «durante uma consulta para avaliar a possibilidade de ser submetido a "alimentação forçada"». Este procedimento, revela o CPPC, já provocou a morte a quatro prisioneiros.
Outro exemplo da «ilegalidade» e dos «crimes de ocupação e opressão diária de Israel sobre o povo palestiniano» é o da «contínua expansão dos colonatos existentes» – com uma população de «quase meio milhão de habitantes» –, em território palestiniano «ocupado militarmente em 1967» e considerados ilegais perante a lei internacional.
Para o CPPC, a «usurpação israelita dos territórios palestinianos ilegalmente ocupados» é a «primeira e fundamental injustiça». Assim, urge pôr cobro a esta ocupação, feita diariamente com recurso à violência e que é responsável «pelo assassinato e prisão de milhares de palestinianos», bem como «pela opressão do povo palestiniano e a expulsão das suas terras», acusa o CPPC.
O assassinato de uma criança de 18 meses e do seu pai, na sequência de um ataque com bombas incendiárias realizado a 30 de Julho por colonos israelitas, na localidade de Duma, perto de Nablus, é a primeira das situações elencadas pelo CPPC, que recorda, referindo-se a dados da Organização de Libertação da Palestina (OLP), que, desde 2004, o povo palestiniano foi alvo de mais de 11 mil ataques por parte dos colonos israelitas – na sua grande maioria impunes.
No dia seguinte, 31, um jovem de 17 anos, Laith al-Khaldi, foi morto por militares israelitas num checkpoint perto de Ramalah, «quando protestava contra a passividade das autoridades israelitas» face ao crime cometido pelos colonos em Duma. Nessa altura, acrescenta o CPPC, o número de palestinianos assassinados desde o início do ano subiu para 20.
O documento refere também como exemplo de violência e opressão a «imposição da medida de interdição de visitas aos prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas» ou a «situação dos palestinianos detidos sem qualquer acusação pelas autoridades israelitas», como foi o caso Mohammed Allan. Preso desde Novembro último, o prisioneiro entrou em coma dia 14, «quando se encontrava no 60.º dia de greve de fome em protesto contra a sua detenção», tendo perdido os sentidos «durante uma consulta para avaliar a possibilidade de ser submetido a "alimentação forçada"». Este procedimento, revela o CPPC, já provocou a morte a quatro prisioneiros.
Outro exemplo da «ilegalidade» e dos «crimes de ocupação e opressão diária de Israel sobre o povo palestiniano» é o da «contínua expansão dos colonatos existentes» – com uma população de «quase meio milhão de habitantes» –, em território palestiniano «ocupado militarmente em 1967» e considerados ilegais perante a lei internacional.
Para o CPPC, a «usurpação israelita dos territórios palestinianos ilegalmente ocupados» é a «primeira e fundamental injustiça». Assim, urge pôr cobro a esta ocupação, feita diariamente com recurso à violência e que é responsável «pelo assassinato e prisão de milhares de palestinianos», bem como «pela opressão do povo palestiniano e a expulsão das suas terras», acusa o CPPC.