Trabalho ímpar do PCP
Os números são avassaladores: 105 apreciações parlamentares, 432 projectos de lei, 472 projectos de resolução, mais de 4800 perguntas e requerimentos, oito interpelações ao Governo, agendamento de vários debates de urgência e de actualidade, 30 audições parlamentares (desde a situação no SNS às privatizações, passando pelo ataque à legislação laboral e à contratação colectiva). Esta é, sumariamente, apenas uma parte do balanço do trabalho do Grupo Parlamentar do PCP na Legislatura que agora se aproxima do final.
Números reveladores da diversidade e riqueza da intervenção do PCP na frente parlamentar, assente no aprofundado conhecimento que tem da realidade nacional e dos seus problemas, na identificação profunda com as aspirações e anseios populares e, sobretudo, da sua capacidade de afirmar propostas e soluções para uma política alternativa, patriótica e de esquerda, capaz de responder aos desafios que estão colocados ao povo e ao País.
O balanço desta diversificada e intensa actividade foi dado a conhecer em conferência de imprensa na AR, dia 10, pelo presidente do Grupo Parlamentar do PCP, João Oliveira, que estava acompanhado pelos deputados António Filipe e Paula Santos, que integram a direcção da bancada.
Numa Legislatura que ficou marcada pela agressão ao povo e ao País com a aplicação do pacto assinado entre PS, PSD e CDS-PP e a troika estrangeira (FMI, BCE e UE), a acção parlamentar do PCP foi assim uma importante frente de resistência e combate à política de empobrecimento e exploração, «um importante património de intervenção que contribui para alicerçar as soluções para o País que o PCP e CDU apresentam», como sublinhou João Oliveira.
Ao balanço do trabalho parlamentar do PCP voltaremos na próxima edição.