Defender o povo de Vila Real
Na sexta-feira, 26, na primeira sessão pública da candidatura da CDU pelo círculo eleitoral de Vila Real, Júlia Violante, cabeça de lista, referiu que os candidatos e eleitos da Coligação PCP-PEV «assumem-se com uma só cara – seja no distrito, na Assembleia da República ou no Parlamento Europeu». «Honram a palavra dada e não estão enlameados nos casos de corrupção e actos ilícitos que têm proliferado», afirmou, salientando que «somos nós que de uma forma mais coerente e consequente temos alertado e combatido os caminhos errados que nos têm sido impostos». «Desde a forma desastrosa como foi conduzido o processo de integração na União Europeia até às consequências do pacto de agressão, estivemos sempre na linha da frente da defesa do povo», acentuou Júlia Violante.
A candidata lembrou, de igual forma, que foram os eleitos e activistas da CDU que assumiram a «vanguarda da luta» contra a introdução de portagens nas ex-SCUT e a destruição da Casa do Douro, e denunciaram «o abandono da agricultura, com a desertificação e o despovoamento de Trás-os-Montes».
A sessão, em que esteve presente Jaime Toga, da Comissão Política do Comité Central do PCP, contou ainda com a intervenção de Jorge Humberto, do Comité Central e responsável pela Direcção da Organização Regional de Vila Real do PCP. «Uma região com altos índices de subdesenvolvimento, como a nossa, exige que se cumpra o imperativo constitucional de coesão e unidade nacional. Falta também cumprir o imperativo constitucional de criação das regiões administrativas», defendeu aquele responsável.