Debater, integrar, concretizar
As assembleias são momentos importantes da vida do Partido, ao potenciarem o debate colectivo das prioridades de intervenção e a integração de mais militantes na actividade quotidiana.
As assembleias reforçam o Partido e a sua ligação às massas
No dia 9 realizou-se na Quinta da Atalaia a 22.ª Assembleia da Organização da Célula da Festa do Avante!, com a participação de meia centena de pessoas, entre membros da célula e convidados. Estiveram presentes os membros do Secretariado do Comité Central Alexandre Araújo e Pedro Guerreiro, tendo este último feito uma intervenção em que se referiu à importância da célula quer durante a construção da Festa do Avante! quer ao longo do ano. Foi ainda sublinhada a necessidade de preparar o alargamento da Festa à Quinta do Cabo e de criar condições para a futura utilização do novo terreno.
Na assembleia, que decorreu sob o lema «Mais Terreno, Mais Festa, Reforçar o PCP», fez-se o balanço do trabalho desenvolvido desde a última assembleia e definiu-se os objectivos para o próximo ano. Deu-se também destaque às principais lutas políticas que se avizinham. No que respeita aos objectivos orgânicos, foram estabelecidas novas metas para a recolha de fundos pela célula, com particular destaque para a campanha «Mais Terreno, Mais Festa, Futuro com Abril», depois de terem sido alcançados os valores inicialmente definidos.
No final da Assembleia realizou-se um almoço de confraternização.
Organizar para lutar
No mesmo dia, mas em Oliveira de Azeméis, realizou-se a 5.ª Assembleia da Organização Concelhia do Partido. Em debate estiveram a situação do País e do concelho e as linhas de intervenção para reforçar o PCP e a sua implantação junto dos oliveirenses.
No debate, que ocorreu nas antigas instalações da Junta de Freguesia de Santiago Riba-Ui, foram evidenciadas as dificuldades crescentes sentidas por trabalhadores, reformados e jovens fruto de anos de cortes nos salários e pensões, destruição de serviços públicos (encerramento de escolas, extinção de freguesias, retirada de valências do hospital), deterioração do já precário sistema de transportes, intensificação da pressão e exploração dentro das empresas do concelho por parte das entidades empregadoras, adiamento sucessivo de medidas de protecção do ambiente, entre outros. Ficou também claro que os problemas sentidos pelos oliveirenses têm a sua raiz na política de direita de sucessivos governos PS, PSD e CDS e dos vários executivos municipais.
Rejeitando a resignação e o desespero, a assembleia reafirmou a convicção dos comunistas de que há, no concelho e no País, «força bastante para resistir a estas políticas», como se provou ao longo dos anos nas diversas mobilizações realizadas. A assembleia decidiu intensificar os esforços para apoiar a dinamização das lutas justas dos trabalhadores e do povo e procurar criar condições para as levar ainda mais longe.
A Comissão Concelhia eleita é composta por 11 elementos. Destes, 60 por cento são operários e empregados.
Concretizar as decisões
Entretanto, a Direcção da Organização Regional de Lisboa eleita na última assembleia, realizada há poucas semanas, já elegeu os seus organismos executivos – Comissão Distrital, Executivo e Secretariado – e definiu as linhas de acção imediata. Entre estas sobressai o ambicioso objectivo de recrutar, nos próximos quatro anos, mil novos militantes a organizar nas empresas e local de trabalho. Grande destaque foi dado à mobilização para a Marcha Nacional «A força do povo», que se realiza no próximo dia 6 em Lisboa, e à preparação e realização da Festa do Avante!.
No comunicado emitido pela DORL na sequência da sua primeira reunião valoriza-se e saúda-se a «forte e intensa resposta dos trabalhadores, dos jovens, dos reformados e pensionistas e de vastas camadas da população» à ofensiva em curso contra direitos e condições de vida.