Insegurança na escola
Segundo denunciou a Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, existem graves factores de insegurança na Escola Secundária de Alcácer do Sal desde a intempérie que obrigou, no dia 15 de Abril, à total evacuação de alunos, professores e funcionários.
Em comunicado, divulgado no dia 20, a Coordenadora – que contactou de imediato com a Direcção da Escola e com a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal – dá conta que, naquela escola, estão interditos o pavilhão desportivo, as salas dos assistentes operacionais, a sala de arquivo e, parcialmente, o corredor entre as salas 12 a 20. As salas 12, 15, 17 e 19 estão totalmente interditas. Sofreram ainda danos a sala de equipamento informático, as instalações do refeitório, o sistema de AVAC, o sistema de intrusão, o sistema anti-incêndio e a rede eléctrica.
Face a esta situação, os utentes exigem que o Governo active todas as medidas necessárias, através da Direcção Geral dos Estabelecimentos Escolares, para resolução de todos os problemas existentes na Escola Secundária de Alcácer do Sal, inaugurada há cinco anos, após obras na ordem de 7,3 milhões de euros.
Saúde em risco
No início do mês, a Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano esteve reunida com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano. O encontro deixou ainda mais preocupados os representantes dos utentes, pois ficaram a saber que 39 mil utentes desta região não têm médico de família: Alcácer do Sal (7600), Grândola (6400), Odemira (dez mil), Santiago do Cacém (dez mil) e Sines (cinco mil).