Desemprego não pára
Os dados do Instituto Nacional de Estatística confirmam que, desde Setembro, o número oficial de desempregados tem vindo a aumentar e que a erosão de postos de trabalho não cessa, sublinhou o PCP, em nota do Gabinete de Imprensa. No referido período, «foram empurrados para o desemprego mais 36 mil trabalhadores» e «destruídos 56 700 empregos», entre os jovens a taxa é de cerca de 35 por cento.
No texto, emitido segunda-feira, 30, o Partido realça que «a população desempregada em Fevereiro atingiu as 719 600 pessoas, o que corresponde a uma taxa de desemprego, corrigida de sazonalidade, de 14,1 por cento (mais 0,3 pontos percentuais do que no mês anterior), enquanto a população empregada era de 4399,9 mil pessoas (menos 11,1 mil pessoas do que no mês anterior)».
O nível elevadíssimo do desemprego mantém-se, «pesem embora todas as mistificações a que este Governo tem recorrido, nomeadamente através das centenas de milhares de cursos de formação, estágios e contratos de emprego e inserção, que mais não são do que medidas de emprego que visam esconder a taxa de desemprego real».
«No interesse dos trabalhadores e do povo português, torna-se cada vez mais urgente a necessidade de ruptura com este caminho de desastre a que a política de direita prosseguida por este Governo e pelos que o antecederam conduziram o nosso País», conclui o PCP.
As estatísticas do INE, para além de actualizarem o índice de Fevereiro, corrigiram a taxa de desemprego de Janeiro, que passou de 13,3 para 13,8 por cento.