A greve na Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, anteontem, teve «impressionante adesão» e foi «uma forte expressão da determinação e força dos trabalhadores face à violenta ofensiva do Governo», dirigida, em simultâneo, contra os direitos laborais e o serviço público de transportes. Para a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, que no próprio dia 9 emitiu uma saudação, «cumpriram-se as melhores expectativas – traduzidas na paralisação a 100 por cento dos autocarros – de uma luta que tem por objectivo a manutenção da STCP, enquanto empresa de referência no País, no que concerne à prestação de um serviço público de qualidade».
Os trabalhadores colocam o foco do perigo no processo de subconcessão; no dia 9 terminava o prazo de apresentação de propostas. Mas contestam igualmente a crónica falta de motoristas.