Luta em alta no Metro
Contra os roubos nos salários e nos complementos de reforma, em defesa do serviço público e pela resolução de várias questões laborais, como as que se arrastam no sector da Exploração Operacional, os trabalhadores no activo e reformados do Metropolitano de Lisboa realizaram plenários na rua, na semana passada. Estão convocadas novas greves, ainda para este mês.
O pessoal no activo reuniu-se no dia 5, sexta-feira, frente à sede executiva do Metro, na Avenida Barbosa du Bocage. Os trabalhadores foram depois, em manifestação, até à sede social, nas Picoas, para entregarem as conclusões do plenário, admitindo voltar a realizar uma greve de 24 horas no dia 22.
Na Pontinha, no exterior do PMO III, concentraram-se no dia 3, quarta-feira, centenas de reformados, que continuam a reivindicar a reposição dos complementos de reforma. «Perante as mentiras do secretário de Estado, que pretende fazer crer que são as organizações de trabalhadores que inviabilizam uma solução, o plenário aprovou uma proposta em que se assume participar numa solução que reponha o direito», informou a Fectrans/CGTP-IN. Neste plenário participou Arménio Carlos, Secretário-geral da CGTP-IN.
No dia 17, quarta-feira, fazem greve os trabalhadores da Exploração Operacional (maquinistas e outros).
CP Carga
Na tarde de sexta-feira, dia 5, trabalhadores da CP Carga bloquearam a entrada do terminal da transportadora na Bobadela, «em protesto contra as transformações que o Governo operou nestes centros de trabalho, com a sua passagem para a Refer, tendo já o indigitado futuro presidente desta empresa anunciado a sua venda, na sequência da fusão com a Estradas de Portugal», informou a Fectrans.