Uma «tribuna pública de denúncia, protesto e luta» teve lugar no dia 27, segunda-feira, ao fim da manhã, junto à sede da Galp Energia, que nessa altura anunciava lucros de 236 milhões de euros, contados em Setembro, o que representa um aumento de oito por cento face aos primeiros nove meses de 2013. A iniciativa foi promovida pela Fiequimetal/CGTP-IN e pelos sindicatos com organização na Petrogal, Gás de Portugal, Galpgeste e demais empresas do grupo, procurando chamar a atenção para «uma situação muito grave» que se está a viver. Num comunicado da federação refere-se que os salários estão congelados há vários anos consecutivos e, depois de ataques sistemáticos a direitos importantes, como os regimes de reforma e de saúde, a administração prepara-se para entregar a empresas exteriores (em outsourcing) diversos serviços, em todas as empresas, incluindo as refinarias, o que constitui uma ameaça a centenas de postos de trabalho.

No Encontro Nacional de representantes dos trabalhadores das empresas do Grupo Galp Energia, que agendou esta acção, foi também decidido realizar concentrações de trabalhadores, a 13 de Novembro, nas refinarias e outros locais de trabalho.