Políticas e não caras
Na sequência de várias solicitações de órgãos de comunicação social para que se pronunciasse sobre as «eleições primárias do PS», o PCP, através do seu Gabinete de Imprensa, ressalvou que o desfecho dessas eleições «diz respeito ao PS e à sua vida interna e não releva particularmente em matéria de opções, posicionamento e orientações políticas» desse partido. O que a «encenação a que o País foi obrigado a assistir nos últimos meses revelou foi a quase total identidade de propostas e projecto dos dois candidatos com o percurso e alinhamento do PS ao longo dos anos com a política de direita», acrescentou.
O PCP reafirmou uma vez mais que a «questão essencial e decisiva é, não a mudança de rostos ou estilos mais adequados para perpetuar a política de direita que o PS protagoniza, mas sim, e pelo contrário, a ruptura com o rumo de declínio e submissão aos interesses do grande capital e à União Europeia, e a construção de uma política patriótica e de esquerda que assegure a elevação das condições de vida do povo, o progresso social e o desenvolvimento soberano do País».