A Câmara do Seixal repudia veementemente a decisão do Executivo PSD/CDS de vender a Participação do Estado na Empresa Geral de Fomento (EGF) ao consórcio SUMA, liderado pela Mota-Engil e, desta forma, privatizar a Amarsul.
Ao fazê-lo, acusa a autarquia em comunicado, «o Governo trai a confiança dos municípios, os quais só aceitaram integrar a Amarsul – empresa responsável pelo tratamento do lixo na Margem Sul – no pressuposto de que, no mínimo, 51 por cento do seu capital social apenas poderia ser detido por entidades públicas».
Entretanto, as acções judiciais colocadas pelos municípios continuam por decidir. No caso do município do Seixal, «estamos convictos de que, mais cedo do que tarde, as acções judiciais que intentámos confirmarão a nossa razão na defesa dos direitos das nossas populações e do serviço público».
Também a Câmara do Barreiro está contra a privatização da EGF. Em declarações à Lusa, Sofia Martins, vice-presidente da autarquia, lembrou que a Amarsul é uma empresa pública «viável e financeiramente estável», com uma das tarifas mais baixas do País.