PEV, MDM e CPPC
exigem o fim do genocídio em Gaza

Crime contra a humanidade

LUSA

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O Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) condena os bombardeamentos e ataques, em grande escala, que Israel está a levar a cabo em Gaza, provocando inúmeras vítimas mortais, em grande parte civis e crianças, e exige o «fim imediato dos mesmos», assim «como o fim da ocupação israelita».
Para o PEV, que reafirma a necessidade imperiosa de ser respeitado o direito do povo palestiniano a um Estado viável, livre e independente, «esta intervenção militar está a transformar-se, cada vez mais, num autêntico genocídio, só possível devido ao apoio incondicional, igualmente condenável, dos EUA, tanto a nível político, como militar e económico».

Condenar a ofensiva

Condenando esta atrocidade, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) dirigiu uma carta aberta à comunidade portuguesa, aos órgãos de comunicação social, ao Governo português, à ONU e às embaixadas de Israel e dos EUA em Portugal, intitulada: «E as crianças senhor! Também são terroristas?».
«A comunidade internacional e nós portuguesas devemos condenar a ofensiva militar de Israel sobre a Faixa de Gaza e não deixar propalar a ideia que Israel e Hamas são ambos responsáveis por mais este desastre humanitário», refere a carta do MDM, na qual as mulheres dizem não «aceitar que esta agressão humilhante, que dura há décadas, se justifique hoje como uma luta contra o “terrorismo do Hamas”», porque, afinal, «não é agressor quem agride para se defender». «Humilhados e oprimidos também têm o direito à indignação e rebelião», defendem, terminando: «O massacre de populações civis chama-se genocídio. Não pode haver complacência com este crime contra a humanidade».

Dizer basta!

Numa outra carta aberta, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reclama do Governo português que «condene e denuncie a agressão militar de Israel contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza, exigindo a sua cessação imediata e incondicional», «suspenda, de imediato, as relações comerciais e diplomáticas de Portugal com o regime israelita», «reclame o levantamento imediato do brutal e criminoso bloqueio sobre a Faixa de Gaza e a libertação dos presos políticos palestinianos das prisões israelitas» e «desenvolva uma política consistente e determinada, orientada pela exigência do fim da ocupação israelita dos territórios palestinianos e pela defesa do direito inalienável do povo palestiniano à constituição de um Estado livre, soberano e independente, com Jerusalém Leste como capital e pelo direito ao regresso dos refugiados palestinianos».
O documento, dirigido ao primeiro-ministro, é subscrito pela CGTP-IN e pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente. «Perante a dimensão da catástrofe, o silêncio é cumplicidade e a neutralidade um acto de cobardia. Mais do que declarações piedosas, os homens e mulheres que, em Gaza, todos os dias, a todas as horas, a cada minuto que passa, enfrentam com uma insuperável coragem e uma inabalável dignidade a violência dos bombardeamentos israelitas merecem a solidariedade comprometida, consequente e eficaz de todo o mundo», acentua a carta aberta.
 

Terrorismo israelita

No quadro da preparação da Assembleia-Geral da Associação de Amizade Portugal-Cuba, que teve lugar no dia 25, em Lisboa, o Núcleo da Moita da Associação, reunido em Alhos Vedros, a 21 de Julho, manifestou-se contra o terrorismo israelita perpetrado em Gaza.
No sábado, durante um almoço-convívio em plena jornada de trabalho na Quinta da Atalaia, que acolhe a Festa do Avante!, camaradas do Núcleo assinalaram o assalto ao Quartel de Moncada, a primeira tentativa de 153 revolucionários de derrubar a ditadura de Fulgêncio Baptista, em Cuba. Também a delegação da União de Resististes Antifascistas Portugueses de Setúbal comemorou esta efeméride.
 




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