Mais 18 milhões
«Chegava e sobrava para pagar os complementos de reforma», comentou a Comissão de Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, a propósito do desvio de 18 milhões de euros, detectado pelo Tribunal de Contas, face ao orçamento inicial das obras de construção das estações de Moscavide, Encarnação e Aeroporto.
Num comunicado, citado sexta-feira pela Lusa, a CT do Metro observa que o mesmo Governo que impõe o roubo dos complementos de reforma «deixa impunes os gestores que, pela sua prática, avalizaram este tipo de derrapagens». Salienta ainda a CT que este relatório do Tribunal de Contas vem provar que a situação financeira do Metro não resulta dos custos do trabalho, nem dos encargos com os complementos de reforma, mas «de práticas cuja eficácia e eficiência são agora, mais uma vez, colocadas em causa».