«Há um entusiasmo muito grande, de milhares e milhares de reformados e pensionistas, para manifestar o seu protesto e indignação contra estas medidas do Governo», afirmou Casimiro Menezes, presidente do MURPI, à Lusa, referindo-se aos cortes nas pensões e às «medidas que estão na calha para transformar em definitivo o que era provisório».
As declarações foram proferidas após uma Assembleia-Geral do MURPI, realizada no dia 29 de Março, em Lisboa, e que segundo Casimiro Menezes foi «muito importante, porque estamos em vésperas de realização de uma grande iniciativa nacional», tendo sido escutado o «testemunho de sete Federações que constituem o MURPI, no sentido de saber como estava a mobilização e o entusiasmo à volta da marcha de protesto». Nesta reunião foi ainda aprovado o exercício do ano passado e o plano de actividades para 2014.
Além de Lisboa, o Dia Nacional de Luta ocorrerá no Porto, Guimarães, Covilhã, Faro, Funchal e Coimbra. A acção foi decidida após uma reunião em Coimbra, em que o MURPI exigiu, mais uma vez, ter um representante no Conselho Económico e Social (CES).