Saldo positivo em Almada

A Câmara de Almada terminou 2013 sem dívidas vencidas a fornecedores e empreiteiros, num ano em que efectuou pagamentos de 104 milhões de euros e alcançou uma execução orçamental global de cerca de 90 por cento.

«Os resultados traduzem a manutenção de uma grande capacidade de execução, assente na prática de uma gestão de rigor e no estrito cumprimento das normas orçamentais, mantendo neste quadro de grande realização e actividade a profunda preocupação social ao nível da execução das políticas municipais», frisa o presidente da Câmara, Joaquim Judas.

O balanço do exercício de 2013, ano que terminou com um «saldo de gerência positivo», foi apresentado no dia 14 pelo executivo municipal durante um encontro com jornalistas.

O orçamento municipal para 2014 é de 77 milhões de euros – menos quatro milhões do que o de 2013 –, reflexo da situação económica do País e dos «fortes constrangimentos» impostos ao Poder Local, estando prevista uma redução das dotações em função das dificuldades.

«A Câmara e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada irão prosseguir em 2014 o aprofundamento de uma política de apoio social aos cidadãos, num investimento em contra ciclo ao que se verifica no País e suportado no empenho de toda a organização municipal na sua execução e concretização», sublinha o eleito do PCP.

O município de Almada vai também direccionar grande parte do investimento previsto para 2014 para a reabilitação do parque habitacional da autarquia, que é proprietária de mais de dois mil fogos, permitindo assim mais habitação social.

Joaquim Judas manifesta-se ainda contra uma eventual privatização da água e do saneamento de Almada, considerando que a administração municipal gere «em condições de excelência» os dois serviços, mas deixa um alerta: «Em relação aos procedimentos e ao processo de gestão da água, não verificamos, da parte do Governo, atitudes que nos possam descansar em absoluto, apesar de o senhor ministro do Ambiente dizer que não está a ponderar privatizar a água. As pressões de empresas internacionais e nacionais [para a privatização da água] não se vão aliviar», avisa o presidente do município.




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