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O poeta que Abril nos deu

José Carlos Ary dos Santos foi o mais consequente poeta de Abril, o que esteve sempre, fraterno e cúmplice, na primeira linha do combate; o poeta generoso e lúcido, que mascarava, com o manto diáfano dos excessos, a sua íntima, profunda solidão; poeta que era, igualmente, a voz que plena, emotiva e certeiramente dizia as palavras necessárias e urgentes; o poeta solidário, morrendo aos poucos de ternura; o poeta dos instantes, dos dias altos, levantados, irrepetíveis de Abril.

O poeta que Abril nos deu

José Carlos Ary dos Santos foi o mais consequente poeta de Abril, o que esteve sempre, fraterno e cúmplice, na primeira linha do combate; o poeta generoso e lúcido, que mascarava, com o manto diáfano dos excessos, a sua íntima, profunda solidão; poeta que era, igualmente, a voz que plena, emotiva e certeiramente dizia as palavras necessárias e urgentes; o poeta solidário, morrendo aos poucos de ternura; o poeta dos instantes, dos dias altos, levantados, irrepetíveis de Abril.