A adesão dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa à greve, no dia 31 de Outubro, foi praticamente total, provocando a paralisação de toda a actividade da empresa. Para hoje, quinta-feira, às 10 horas, na Estação do Alto dos Moinhos, está marcado um plenário de reformados do Metropolitano, para decidirem sobre a acção e luta referente ao brutal corte nas suas pensões de reforma, que, em alguns casos, chega a atingir os 50 por cento. Na semana de 18 a 22 de Novembro estão previstos novos protestos contra os cortes de rendimentos que o Governo quer impor, através do Orçamento do Estado para 2014 e do decreto-lei 133/2013.

Na Soflusa os trabalhadores estão em greve, até sábado, 9, três horas por turno, contra o roubo nos salários e destruição do serviço público. Na Transtejo terá lugar, amanhã, um plenário para avançar com novas formas de luta.

No dia 29 de Outubro, os carteiros de Rio Maior paralisaram, exigindo mais pessoal para o Centro de Distribuição. «Há mais de 20 mil correspondências por distribuir nas freguesias do Norte do concelho e os carteiros estão em greve para sensibilizar a população para a falta de meios para fazerem o trabalho com qualidade», salientou, à Lusa, Dina Serrenho, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações.