Obrigado, professores!
«Aos professores dizemos “obrigado!” por defenderem um direito que é de todos», declararam várias personalidades da cultura, que subscreveram um manifesto divulgado no dia 11 pela Fenprof.
António Pinho Vargas (compositor), Bruno Cabral (realizador), Camilo Azevedo (realizador, RTP), Carlos Mendes (músico), David Bonneville (cineasta), Eurico Carrapatoso (compositor), Hélia Correia (escritora), Leonel Moura (artista plástico), Luís Varatojo (músico, A Naifa), Luísa Ortigoso (actriz), Jacinto Lucas Pires (escritor), Joana Manuel (actriz), João Salaviza (cineasta), José Luís Peixoto (escritor), José Mário Branco (músico), José Vítor Malheiros (consultor), Marta Lança (editora e produtora), Messias, (músico, Mercado Negro), Nuno Artur Silva (autor e produtor), Pedro Pinho (cineasta), Rui Vieira Nery (musicólogo), Raquel Freire (cineasta), Sérgio Godinho (músico), Valter Vinagre (fotógrafo) e Zé Pedro (músico, Xutos & Pontapés) alertam que «é para trás que andamos, quando o Governo decide aumentar o número de alunos por turma, despedir milhares de professores e desumanizar as escolas». «Os professores estão em greve pela qualidade da escola pública e em nome dos alunos e das suas famílias, porque sabem que baixar os braços é pactuar com a degradação da escola», pelo que a greve «é justa e necessária», «é um murro na mesa de quem está farto de ser enganado» e «um murro na mesa para defender um bem público cada vez mais ameaçado».
Os subscritores do manifesto afirmaram-se solidários com a greve dos professores, «em nome de uma escola para todos e onde todos cabem» e para «libertar a escola pública do sequestro imposto pelo Governo e pela troika».