Nesta ini­ci­a­tiva – que contou com a pre­sença, entre ou­tros, de Vasco Pa­leta, do Exe­cu­tivo da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal e res­pon­sável pela Or­ga­ni­zação Con­ce­lhia de Al­co­chete do PCP, de Jo­a­quim Cor­reia, do Con­selho Na­ci­onal do Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes», e de Jorge Cor­deiro, da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral do PCP – a CDU re­novou a sua total con­fi­ança nos ac­tuais pre­si­dentes da Câ­mara e da As­sem­bleia Mu­ni­cipal, Luís Mi­guel Franco e Mi­guel Bo­eiro, das juntas de fre­guesia de Al­co­chete, Es­têvão Boi­eiro, e do Sa­mouco, An­tónio Al­meirim, e apostou forte em Luís Ma­deira, para a Junta de São Fran­cisco.

Na apre­sen­tação, Luís Mi­guel Franco co­meçou por re­cordar como a CDU de­sen­volveu o tra­balho ao longo deste pe­ríodo, em que con­di­ções e al­guns dos re­sul­tados al­can­çados.

«As Leis do Or­ça­mento do Es­tado, apro­vadas ao longo destes anos, evi­den­ci­aram uma von­tade po­lí­tica de re­duzir o dé­fice pú­blico à custa da des­truição de postos de tra­balho, da re­dução de sa­lá­rios e di­reitos dos tra­ba­lha­dores, da des­truição das fun­ções so­ciais, da re­dução do in­ves­ti­mento pú­blico, trans­fe­rindo a res­pon­sa­bi­li­dade desse dé­fice para as au­tar­quias, com novas re­du­ções das trans­fe­rên­cias do Es­tado», acusou o can­di­dato, in­for­mando que só no mu­ni­cípio de Al­co­chete «essa re­dução passou de cerca de três mi­lhões e 200 mil euros para cerca de dois mi­lhões e 700 mil euros, ou seja, um corte de cerca de 500 mil euros por ano, acres­cido de uma quebra ge­ne­ra­li­zada de re­ceitas que, nal­guns casos, ul­tra­passou os 50 por cento».

No que diz res­peito ao in­ves­ti­mento da Ad­mi­nis­tração Cen­tral no con­celho de Al­co­chete, acres­centou, «ve­ri­ficou-se uma con­tínua re­dução das fun­ções so­ciais do Es­tado, com re­flexo no fun­ci­o­na­mento dos ser­viços a prestar às po­pu­la­ções, ao nível do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde, na li­mi­tação do di­reito ao en­sino e na re­dução da acção so­cial es­colar».

No en­tanto, apesar de todas as li­mi­ta­ções im­postas, a CDU, neste man­dato, su­bli­nhou Luís Mi­guel Franco, man­teve como vá­lida a «es­tra­tégia global» de «con­ti­nuar a de­sen­volver o con­celho de forma sus­ten­tada, tendo em con­si­de­ração a me­lhoria da qua­li­dade de vida das nossas po­pu­la­ções e con­tri­buindo para a trans­for­mação de Al­co­chete num con­celho com fu­turo». «Po­demos afirmar que o ba­lanço é po­si­tivo e de que es­tamos no ca­minho certo, e assim que­remos con­ti­nuar», acres­centou.

Va­lo­rizar o con­celho

Luís Mi­guel Franco teceu ainda al­gumas con­si­de­ra­ções sobre a equipa de can­di­datos, ainda não com­pleta, que ali foi apre­sen­tada.

«Po­demos afirmar, sem falsas hu­mil­dades, que estes ca­ma­radas e amigos são a ex­pressão e o rosto de um pro­jecto po­lí­tico co­e­rente que, com a con­tri­buição e a par­ti­ci­pação de ou­tros eleitos, tra­ba­lha­dores das au­tar­quias e po­pu­lação em geral, con­ti­nuará a pros­se­guir o ob­jec­tivo de gerir em função do bem-estar de quem aqui vive e tra­balha», frisou o ca­beça de lista da CDU à Câ­mara Mu­ni­cipal, pro­me­tendo «con­ti­nuar a va­lo­rizar o con­celho de Al­co­chete, no País e no mundo».

Para que tal acon­teça, será ne­ces­sário con­cre­tizar uma ver­da­deira «Agenda Es­tra­té­gica para o De­sen­vol­vi­mento Sus­ten­tável do Mu­ni­cípio de Al­co­chete», es­ti­mular a «di­nâ­mica de ne­gó­cios do te­cido em­pre­sa­rial e co­mer­cial do con­celho», con­ti­nuar o «Pro­grama de Re­ge­ne­ração Ur­bana de Al­co­chete», pro­mover o «pa­tri­mónio na­tural, pai­sa­gís­tico e am­bi­ental do con­celho» e im­ple­mentar um «Pro­grama de Re­qua­li­fi­cação e Mo­der­ni­zação da Rede de Equi­pa­mentos de Base So­cial».