O Secretariado do Comité Central enviou à Frente Polisário uma saudação por ocasião do 40.º aniversário da sua fundação. Na missiva, o PCP «expressa a sua solidariedade de sempre para com a luta do povo saharauí e da Frente Polisário, sua legítima representante, contra o colonialismo e em prol do inalienável direito à auto-determinação, pelo reconhecimento da República Árabe Saharauí Democrática», salientando, ainda, que «o povo saharauí tem o direito de resistir contra a ocupação, a exploração e a opressão de que é vítima por parte do Reino de Marrocos, que boicota um efectivo processo de paz e uma justa solução para o conflito», e garantindo que «o PCP continuará a intervir pela realização das legítimas aspirações do povo saharauí à paz, a um Estado livre, soberano e independente e ao desenvolvimento».

Em declaração divulgada no dia em que comemorou os seus 40 anos, a Frente Polisário sublinhou que «a política de medo e de terror praticada pelo Estado marroquino fracassou» e que «40 anos de luta persistente, marcada por tragédias e sofrimentos, mas também por conquistas e vitórias, demonstram a capacidade do povo saharauí em adaptar-se» e constitui «uma prova da justeza da nossa escolha e da inelutabilidade da vitória», lembrando, por último, que «os populares que se manifestaram em várias cidades do território ocupado no dia 4 de Maio, enviaram «uma forte mensagem, sem concessões» a Marrocos e a todo o mundo.

O PCP fez-se representar por João Ramos, deputado à Assembleia da República, nas celebrações que tiveram lugar nos acampamentos de refugiados saharaurís, em Tinduf.