Professores em «tolerância zero»

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Anteontem, em escolas e agrupamentos de todo o País, realizaram-se centenas de reuniões e plenários sindicais de professores e educadores. Esta acção de mobilização geral, promovida pela Fenprof e seus sindicatos, decorre até sábado, sob a consigna «Tolerância Zero» para com o Governo e a sua política, com o objectivo de auscultar os professores sobre a situação na Educação, os objectivos prioritários e as formas de intervenção e luta mais adequadas.

A federação insere ainda esta iniciativa na discussão preparatória do 11.º Congresso Nacional dos Professores, marcado para 3 e 4 de Maio, em particular dos aspectos que têm a ver com o prosseguimento da acção reivindicativa.

A importância desta «Tolerância Zero» foi realçada pela Fenprof, após ser conhecido o acórdão do Tribunal Constitucional sobre o Orçamento do Estado e a intenção de realizar novos cortes, declarada pelo primeiro-ministro. A Fenprof assinalou, numa nota divulgada dia 8, que a Educação voltou a ser referida por Passos Coelho como um alvo central, tal como tinha sucedido em Dezembro, com a «refundação do Estado». Por isso, «é de esperar que, ainda com mais violência, o Governo avance com o despedimento de professores, com a aplicação da mobilidade especial e, eventualmente, tentará reduzir ainda mais os salários», para além de seguir por «caminhos que já tinham sido anunciados e que agora serão dados como inevitáveis» neste sector, como sejam: privatização directa, concessões diversas ao sector privado, novas transferências para os municípios e opção, em grande escala, por vias que permitam transferir os salários dos profissionais para fundos europeus.

A Fenprof contrapõe que «inevitáveis não são estas medidas, inevitável é a urgente demissão do actual Governo, sendo de esperar que a saída de Relvas seja um bom prenúncio disso mesmo».




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