No calendário inicial da «acção geral de protesto, proposta e luta», destacavam-se as manifestações dos trabalhadores da Administração Pública, amanhã, e da juventude trabalhadora, no dia 27.
Novas acções vieram completar esta «agenda», que promete não dar um dia de descanso ao capital e ao seu Governo.
Para ontem, na baixa de Lisboa, foi marcada uma concentração, que prosseguiria até junto do Ministério da Economia e Emprego, para reclamar o fim do bloqueamento patronal da contratação colectiva, a negociação de aumentos salariais e a publicação das portarias de extensão – com revogação da Resolução 90/2012.
Para dia 23, em Guimarães, a Fesete/CGTP-IN marcou uma «caminhada» de trabalhadores dos têxteis, vestuário e calçado, contra o boicote patronal à negociação de salários, que não são actualizados desde 2011. Com partida às 14.30 horas, junto da igreja de Nossa Senhora da Conceição, a manifestação vai percorrer várias ruas da cidade e deverá terminar, cerca das 17 horas, no coreto da Alameda de S. Dâmaso.

Nas empresas

O SITE Norte, da Fiequimetal/CGTP-IN, informou segunda-feira que os trabalhadores da Continental Mabor, em Vila Nova de Famalicão, conseguiram uma actualização de 2,2 por cento na remuneração-base, com efeitos a Janeiro, o que aproxima dos mil euros a média do salário-base. Esta foi uma das empresas que a CGTP-IN já tinha referido num levantamento que divulgámos na semana passada.
No dia 6, foi alcançado acordo para actualização salarial nas empresas do Grupo EDP, em 1,61 por cento, com efeitos retroactivos a Janeiro.
Os trabalhadores da Printer Portuguesa, em Rio de Mouro (Sintra), iniciam hoje uma semana de greves de uma hora. Os salários não são actualizados desde 2008.