Os chefes da missão da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) exigiram, na segunda-feira, 4, que o governo grego apresente um plano detalhado sobre a redução de 25 mil funcionários públicos até ao final do ano.

De acordo com a imprensa local, esta foi a condição imposta pelos credores internacionais para a concessão de uma nova parcela do empréstimo negociado com Atenas.

Os funcionários públicos têm sido colocados num quadro de excedentários, auferindo 60 por cento do salário base durante o prazo de um ano, findo o qual são despedidos caso não encontrem colocação noutra entidade do Estado.

O governo grego revelou que já foram extintos até ao momento cerca de 75 mil postos de trabalho e planeia despedir outros tantos até ao final de 2015.

No entanto, vários tribunais de primeira instância já se pronunciaram a favor de diversos funcionários que foram colocados no quadro de excedentários, obrigando à sua integração nos respectivos locais de trabalho.