Dezenas de milhares de búlgaros voltaram a manifestar-se, no domingo, 24, em todo o país contra a pobreza e a corrupção.

Segundo a France Press, realizaram-se protestos em 33 cidades. Na segunda maior cidade do país, Plovdiv, no Sul, foi queimado um texto da Constituição.

A vaga de protestos, que começou há duas semanas devido ao aumento dos preços do gás e da electricidade, levou o governo conservador de Boiko Borisov a apresentar a demissão no dia 20.

O presidente búlgaro, Rossen Plevneliev, que pretende nomear um governo de gestão, veio a público apelar ao diálogo entre representantes dos manifestantes, dos sindicatos e dos empregadores.

Na semana passada, as manifestações na capital, Sofia, acabaram em violentos confrontos com a polícia de que resultaram 10 feridos, 25 detidos e importantes danos materiais.

Milhares de pessoas, na sua maioria jovens, cortaram o trânsito em vários pontos da capital, designadamente em volta do parlamento.