Aumentos inaceitáveis
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) manifestou-se, em comunicado, contra os aumentos brutais dos impostos, a precariedade e o desemprego, ao mesmo tempo que os salários, as reformas, as pensões e os diversos subsídios são reduzidos ou mesmo retirados às famílias. O MUSP condenou, de igual forma, o aumento dos preços dos bens e serviços de primeira necessidade, que vão agravar ainda mais «as já enormes dificuldades económicas e sociais sentidas pela maioria das pessoas e famílias portuguesas».
«Tais opções traduzem sem qualquer tipo de dúvida que interesses e objectivos defende e promove o Governo à custa dos sacrifícios das pessoas e famílias de menores recursos económicos», acusa o MUSP, que manifesta a sua «total» e «inequívoca» oposição a tais «opções» e exige, em sua substituição, que sejam «implementadas políticas» e «tomadas decisões» que «defendam e promovam os direitos das pessoas e famílias» e «garantam a qualidade e o funcionamento dos serviços públicos em conformidade com as necessidades dos seus utentes».