Com mais de 200 subscrições, foi entregue dia 5, ao Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social e ao Ministério da Solidariedade e Segurança Social, um abaixo-assinado dos trabalhadores do Centro Nacional de Pensões, exigindo intervenção rápida para solucionar a degradação das instalações e as deficientes condições de segurança e saúde.

No início de Novembro, o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas divulgou a decisão de lançar o abaixo-assinado, porque «assim não se pode trabalhar». Depois da redução drástica de pessoal, com encerramento do «call-center» geral do CNP, em Castelo Branco, foi criado de forma apressada um serviço semelhante, em Lisboa, num dos edifícios da Rua de Entrecampos, onde permanentemente sete trabalhadores asseguram o atendimento telefónico contínuo, num espaço exíguo. Além desta situação, o sindicato da CGTP-IN referia outros problemas e informava que já tinha enviado queixa para a ACT, pois não havia resultado algum dos apelos feitos ao Conselho Directivo.

Passado um mês, os problemas não foram resolvidos. Continuam avariados os dois elevadores que deveriam servir o número 102, um edifício de sete andares. Há vários casos de piso levantado e tecto degradado.

Embora avisados, o Conselho Directivo do ISS e o Ministério não receberem a delegação do sindicato que foi entregar o abaixo- assinado dos trabalhadores. Deverão seguir-se outras formas de luta.