A mai­oria PS na Câ­mara Mu­ni­cipal do Mon­tijo impôs a re­a­li­zação da reu­nião do exe­cu­tivo mu­ni­cipal para o dia da greve geral. A acu­sação é do PCP, que se opôs à de­cisão, tendo o ve­re­ador co­mu­nista fal­tado à reu­nião. Num co­mu­ni­cado do Exe­cu­tivo da Co­missão Con­ce­lhia do Mon­tijo do PCP, lembra-se que a pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal do Mon­tijo – igual­mente di­ri­gente na­ci­onal do PS, par­tido que as­sinou o pacto de agressão com a troika – não aceitou a pro­posta do ve­re­ador do PCP de al­terar a data da reu­nião, pro­cu­rando assim pôr em causa a par­ti­ci­pação dos tra­ba­lha­dores da au­tar­quia na greve geral. Com essa ati­tude, acres­centa o Par­tido, co­locou-se «ao lado do Go­verno, da troika e deste Or­ça­mento do Es­tado que as­sas­sina o País e os tra­ba­lha­dores».

Desta forma, re­alça o PCP, «ao mesmo tempo que a nível na­ci­onal tenta fazer passar a falsa ideia de opo­sição ao Go­verno, o PS co­loca-se, a nível local e na re­a­li­dade, ao lado do Go­verno, nesta ofen­siva contra os tra­ba­lha­dores e contra um di­reito cons­ti­tu­ci­onal que é o di­reito à greve».