O Metro e a Empresa Municipal de Transportes de Madrid (EMT) voltam a parar amanhã, dia 28, e na segunda-feira, 1, em protesto contra a redução de salários, a violação das convenções colectivas e a desmesurada subida dos preços.

Estas paralisações têm lugar uma semana depois de o sector ferroviário ter parado, dia 17, em todo o país, exigindo a revogação da liberalização do transporte de passageiros, que o governo de Mariano Rajoy pretende aplicar a partir de Julho de 2013.

Nesse dia, em que se formaram filas de automóveis com mais de 120 quilómetros, ficou ainda marcado pela greve de todos os transportes públicos de Madrid e de Barcelona.

Na capital espanhol, o Metro e a EMT pararam novamente no dia 21, provocando sérias dificuldades na circulação, apesar da dimensão dos serviços mínimos impostos.

Os trabalhadores do metropolitano tiveram de assegurar a circulação de 42 por cento das composições nas horas de ponta de manhã e de 34 por cento nas horas de ponta à tarde, enquanto na EMT os «mínimos» foram puxados para 40 e 50 por cento, respectivamente, naqueles períodos.