Carteiros contra cortes
A alteração dos horários de trabalho representa uma perda mensal de, pelo menos, 200 euros para os carteiros, além de pôr em causa a qualidade do serviço postal. Em protesto, os carteiros de Leiria decidiram prolongar, de 25 de Julho até 10 de Agosto, a greve ao segundo período normal de trabalho, que decorreu de 11 a 21 de Julho. No dia 27, sexta-feira, ao início da tarde, realizaram uma marcha lenta silenciosa, desde a Rotunda do Sinaleiro,
Reunidos no dia 25, os trabalhadores do Centro de Distribuição Postal de Vila Nova de Famalicão pronunciaram-se firmemente contra a «reorganização» dos CTT, que vai reduzir um terço dos postos de trabalho, diminuir em cerca de 200 euros a retribuição mensal e fazer a distribuição de correio dia sim, dia não. Mudando o início do serviço das 5h50 para as 6h10, os CTT querem deixar de pagar o subsídio por horário inconveniente e o acréscimo por horas nocturnas, explicou à agência Lusa um dirigente do SNTCT/CGTP-IN. O plenário deu à administração um mês para alterar a sua posição.