PCP com os trabalhadores

Firme opção de classe

Coerente com a sua natureza de classe, o PCP está sempre ao lado dos trabalhadores que lutam em defesa dos seus postos de trabalho, por salários justos e contra a precariedade.

O PCP não hesita quando estão em causa direitos dos trabalhadores

Image 10825

Num comunicado emitido no dia 29 de Junho, a Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP manifesta a sua solidariedade com os trabalhadores do call center da Segurança Social de Castelo Branco e à sua luta em defesa dos postos de trabalho. Depois de 176 trabalhadores com vínculos precários terem sido despedidos – com a justificação de que o contrato com a Segurança Social terminava no final de Junho – a mesma sorte coube agora aos restantes 240, na maioria efectivos.

Os comunistas lembram, nesse comunicado, a visita da deputada Paula Santos ao distrito de Castelo Branco, a 18 de Junho, e os compromissos então assumidos – cumpridos logo a 26, com a entrega de um requerimento ao Ministério da Solidariedade e da Segurança Social no qual pretendia saber o seguinte: que medidas iria o Governo tomar para salvaguardar os postos de trabalho e assegurar os direitos dos trabalhadores? O que pretendia fazer para evitar os despedimentos dos primeiros 176 trabalhadores? Para quando estava prevista a conclusão do contrato público e qual a justificação para os encargos com o concurso serem diferenciados por ano económico? Qual o futuro do call center da Segurança Social em Castelo Branco? E, por fim, se o Governo estaria disponível para internalizar as competências do call center, sendo assegurado directamente pela Segurança Social e integrar os trabalhadores com vínculo à Função Pública? As respostas seriam dadas pelo desenrolar dos acontecimentos...

O PCP responsabiliza pelo sucedido as «desastrosas e ruinosas políticas do Governo PSD/CDS» e a «sinistra cumplicidade das estruturas partidárias locais».

Ainda no distrito de Castelo Branco, a Delphi também se prepara para despedir. Numa pergunta ao Ministério da Economia e do Emprego, endereçada pela deputada Paula Santos, o PCP denuncia a cessação, no final de Junho, do contrato da empresa com uma marca automóvel, o que poderá levar ao encerramento de uma linha de produção, que assegurava perto de 300 postos de trabalho. Sendo certo que a Delphi prevê iniciar a produção de um novo produto, também o é que este terá a capacidade para absorver apenas cerca de um terço destes trabalhadores.

Os comunistas lembram que em 2011 a Delphi de Castelo Branco tinha cerca de 500 trabalhadores efectivos, 331 em prestação de serviços em áreas como a limpeza e restauração e 604 trabalhadores em situação de precariedade e que muitos destes últimos ali trabalham há vários anos, detendo já um «elevado conhecimento e experiência profissional».

 

Dualidade na Cateringpor

 

O Sector de Empresas da Cidade de Lisboa do PCP, num comunicado distribuído aos trabalhadores da Cateringpor, alerta para a dualidade de critérios existente na empresa. Por um lado, «para pagar impostos e serem espoliados dos subsídios», o Governo considera os seus trabalhadores como pertencentes ao sector empresarial do Estado; já para usufruir dos mesmos direitos dos restantes trabalhadores do grupo TAP não são considerados como tal, pois o Governo bloqueia a extensão da contratação colectiva àquela empresa, cujo capital pertence em 51 por cento à TAP.

Para atestar da imoralidade da situação, o PCP recorre a duas situações: a Cateringpor exportou para a Alemanha, só em 2011, um resultado líquido de 450 mil euros, engrossado este ano com «metade do roubado aos trabalhadores nos subsídios de férias e de Natal»; a outra é que a empresa «pode e deve pagar mais aos seus trabalhadores, como o comprovam os resultados líquidos alcançados, com lucros de perto de um milhão de euros».

Realçando que «o que está a ser roubado aos trabalhadores da Cateringpor não é para ajudar o País» mas para «ajudar o grande capital», os comunistas apelam à luta dos trabalhadores para obrigar o Governo a recuar e a estender a contratação colectiva vigente no grupo TAP aos trabalhadores da Cateringpor.



Mais artigos de: PCP

Revelar talentos, promover a Festa

Os festivais de bandas que a JCP promove em todo o País, de apuramento para o Palco Novos Valores da Festa do Avante!, são um notável factor de democratização da cultura.

Organizar para lutar

No passado sábado, 140 delegados participaram na 9.ª Assembleia da Organização da Cidade do Porto do PCP. A abrir, Belmiro Magalhães, membro do Comité Central e responsável pela organização concelhia, referiu que a assembleia contou...

PCP exige respostas

O tempo veio dar razão ao PCP quando, faz agora um ano, questionou a «retórica de boas intenções» e as «boas palavras» proclamadas no Programa do Governo sobre o sistema judicial português.

<i>O Militante</i> está nas bancas

Contra os monopólios – É tempo de dizer basta! é o título de capa da edição de Julho/Agosto da revista O Militante, à venda a partir de hoje. Ainda na capa, chama-se a atenção para quatro artigos: Os grupos económicos...

Esclarecimento do PCP

O PCP enviou aos órgãos de comunicação social, no dia 27 de Junho, um esclarecimento sobre a sua posição relativamente ao chamado «Congresso democrático das alternativas» e sobre a qual muito se especulou. Transcrevemos em seguida a nota do Gabinete de Imprensa...

CT de Paço de Arcos

Os comunistas da freguesia de Paço de Arcos, no concelho de Oeiras, assinalaram em festa o segundo aniversário da abertura do Centro de Trabalho do PCP na zona histórica da freguesia. No convívio, realizado no dia 23 de Junho, participaram dezenas de militantes e simpatizante do PCP, um...

Rectificação

Na notícia que há uma semana publicámos sobre o funeral da camarada Conceição Morais, por lapso atribuímos à dirigente do MDM Regina Marques afirmações proferidas por Luísa Araújo, membro do Secretariado do Comité Central do Partido. Pelo...