Gaza sob fogo sionista

Dezasseis palestinianos, dos os quais cinco crianças, morreram em resultado dos cerca de 40 ataques israelitas realizados no espaço de uma semana contra a Faixa de Gaza. O número de feridos, de acordo com fontes médicas locais, ascende a 73, entre os quais se encontram mulheres e menores de idade.
As investidas dos militares sionistas na Faixa de Gaza ocorreram quando se cumprem cinco anos de bloqueio férreo ao território, forma de castigo colectivo que sacrifica brutalmente os seus 1,6 milhões de habitantes.
Impedidos de entrar ou sair do território desde Junho de 2007, os palestinianos sobrevivem enfrentando a extrema carência de combustíveis, alimentos, medicamentos ou materiais de construção, cada vez mais necessários face às destruições causadas por Israel.
O desemprego aumentou brutalmente devido ao encerramento ou laboração a menos de metade da sua capacidade de 83 por cento das fábricas. A pobreza extrema atinge pelo menos 42 por cento dos habitantes de Gaza, e 70 por cento da população depende da ajuda externa de emergência.
Todavia, a maioria dos projectos e produtos fornecidos por agências das Nações Unidas necessitam da aprovação de Israel, que, por sua vez, não só demora meses como é cada mais dispendiosa, consumindo os escassos recursos financeiros das organizações.
Dos cinco postos fronteiriços existentes antes do bloqueio, actualmente só funcionam dois, um para pessoas e outro para géneros. O posto de Karni, por onde transitavam 75 por cento do comércio de Gaza, encontra-se encerrado. A importação de bens para Gaza estima-se que se cifre em 26 por cento do mínimo aceitável à subsistência do povo. As exportações estão reduzidas a 1,28 por cento do total registado antes de Junho de 2007.


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