Egípcios contestam Shafiq

Milhares de egípcios voltaram sexta-feira, 8, à Praça Tahrir, no Cairo, e às ruas de Alexandria e das cidades do Suez para exigir o afastamento de Ahmed Shafiq das presidenciais que decorrem no país.

Shafiq disputa com o candidato apoiado pela Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi, a segunda volta de um sufrágio marcado pelas irregularidades e pela ameaça de impugnação, precisamente devido a uma lei que proíbe que indivíduos vinculados com a ditadura concorram a cargos públicos. Shafiq foi o último primeiro-ministro do regime de Hosni Mubarak, sentenciado, a semana passada, a prisão perpétua num processo que acabou por ilibar seis dos seus colaboradores.

O veredicto avolumou a revolta contra a Junta Militar e o seu candidato, Ahmed Shafiq, e engrossou o movimento de protesto em relação às eleições, contestadas pelo candidato apoiado por forças democráticas, Hamdeen Sabbahi, e por um pretenso dissidente da Irmandade Muçulmana, Abdel Fotouh, 3.º e 4.º mais votados na primeira volta, respectivamente.



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