Protestos voltam a Israel
Milhares de israelitas voltaram a exigir ao governo nas ruas de várias cidades israelitas, sábado, 12, medidas que combatam a desigualdade, a pobreza, o desemprego, os baixos salários e a precariedade, e promovam o progresso e justiça social. De acordo com informações divulgadas pelo jornal Haaretz e pelo Partido Comunista de Israel (PCI) em comunicado, a maior concentração popular ocorreu na tarde/noite de sábado em Telavive.
A jornada foi, no entanto, cumprida igualmente em Haifa, Jerusalém, Naharya, Eilat, Kiryat Shmona e Pardes Hana, demonstrando que os protestos massivos que sacudiram o Estado de Israel a meio do ano passado podem voltar a eclodir.
Durante a marcha realizada em Telavive, nove manifestantes foram detidos, cenário idêntico ao ocorrido na terça-feira, 8, também em Telavive, quando uma concentração de repúdio ao acordo alcançado entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o líder do Partido Kadima, Shaul Mofaz, concórdia que estabeleceu um executivo dito de unidade nacional em novos moldes e evitou a convocação de eleições legislativas no território.
No protesto realizado no início da semana passada, sete participantes foram detidos por «suspeita de perturbação da ordem pública», entre os quais dois membros do comité central do PC de Israel, denunciaram os comunistas em nota à comunicação social.