Maioria dos britânicos descontente

Desde há um mês que a po­pu­la­ri­dade do pri­meiro-mi­nistro bri­tâ­nico e do seu par­ceiro li­beral de co­li­gação se tem vindo a afundar nas son­da­gens, re­gis­tando-se pela pri­meira vez, após a sua che­gada ao poder, em Maio de 2010, uma mai­oria de in­ten­ções de voto a favor dos tra­ba­lhistas.

Se­gundo o úl­timo ba­ró­metro YouGov pu­bli­cado pelo jornal Sun (17.04), os con­ser­va­dores de David Ca­meron re­co­lhem apenas 32 por cento das in­ten­ções de voto e os li­be­rais-de­mo­cratas não vão além dos oito por cento. Em con­tra­par­tida, os tra­ba­lhistas so­zi­nhos reúnem 43 por cento do apoio dos in­qui­ridos.

Uma outra son­dagem do ins­ti­tuto Po­pulus mostra que apenas 37 por cento dos bri­tâ­nicos aprovam a acção do go­verno, contra 61 por cento que se dizem des­con­tentes.

A re­cente di­mi­nuição da tri­bu­tação dos ren­di­mentos mais baixos, no or­ça­mento 2012-2013, e a in­tro­dução de um im­posto de 20 por cento nos pro­dutos pro­du­zidos à base de fa­rinha e de carne ser­vidos quentes (cha­mada «pasty tax»), bem como o au­mento dos im­postos sobre as pen­sões pro­vocou uma onda de in­dig­nação. Ao mesmo tempo o exe­cu­tivo lon­drino, num ale­gado es­forço de com­bater a evasão fiscal das grandes for­tunas, de­cidiu taxar as do­a­ções para obras ca­ri­ta­tivas, o que pro­vocou pro­testos no sector das artes e das or­ga­ni­za­ções com fins não lu­cra­tivos.



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