Ensino do Português no Estrangeiro

Governo discrimina

O Colectivo para a Defesa do Ensino do Português no Estrangeiro acusa o Governo de tratar os portugueses residentes no estrangeiro como «cidadãos de segunda categoria». «Ao contrário do que acontece com os portugueses que residem em território português, os portugueses que vivem no estrangeiro terão de pagar 120 euros para que os seus filhos possam falar, escrever e ler em língua portuguesa», denuncia o Colectivo, em nota de imprensa, onde refere que esta medida criará «discriminações dentro do próprio sistema do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE)», uma vez que os alunos do sistema integrado (a minoria) nada pagarão e os do ensino paralelo (a maioria) pagarão os 120 euros.

A mesma fonte dá ainda conta de que, desde 2010, «foram fechados mais de 200 horários e retirados 200 professores», desde 2012 «foram retirados 49 professores, deixando cinco mil alunos sem aulas» e, agora, «exige-se novas matrículas a 50 mil alunos, mediante o pagamento de 120 euros».

Esta medida do Executivo PSD/CDS, que inviabilizará «a matrícula de milhares de luso-descontentes», tem por isso o «objectivo de extinguir, a breve trecho, um direito inalienável do cidadão português residente no estrangeiro: o direito à aprendizagem da língua portuguesa». Nesse sentido, o Colectivo para a Defesa do Ensino Português no Estrangeiro promete continuar a «lutar, usando as armas ao seu alcance, contra a destruição do EPE que este Governo está a levar a cabo».



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