Recessão e desemprego
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Foi aprovada, na generalidade, pela maioria PSD/CDS-PP, com a abstenção do PS, a proposta de lei que altera o Código do Trabalho. Para o PCP, que votou contra (PEV e BE também), este é um ataque soez, vil e brutal aos trabalhadores e seus direitos que só pode merecer repúdio e rejeição total, dando razão a uma luta que prossegue no Parlamento (debate na especialidade), nas empresas e nas ruas.
A justificação do Governo para o novo golpe brutal contra os trabalhadores através de mexidas na legislação laboral – mais competitividade e crescimento económico – não bate certo com as últimas previsões do Banco de Portugal que apontam para estagnação e mais desemprego. «Alguém está a enganar alguém», concluiu o Secretário-geral do PCP, perante o óbvio desfasamento.
Cancelar concursos para apoio às artes, além de revelador da desvalorização e pouco apreço do Governo pela Cultura, assume o carácter de «uma outra forma de censura». Quem o diz é o PCP, que acusa o Governo de estar a impor um autêntico «garrote financeiro» às estruturas de criação cultural e artística.