Personalidades contra ingerência no Médio Oriente
Cinquenta personalidades de várias áreas da sociedade portuguesa, preocupadas com o desenrolar dos acontecimentos no Médio Oriente, em particular as tensões em torno da Síria e do Irão, repudiam a ingerência e a preparação de agressões militares naquela região.
São eles, entre outros: Siza Vieira (arquitecto), Alice Vieira, Domingos Lobo, Maria Velho da Costa, Urbano Tavares Rodrigues (escritores), João San Payo, Jorge Palma, Luis Varatojo, Manuel Freire, Nuno Santos, Paulo de Carvalho, Pedro Abrunhosa, Samuel Quedas, Sebastião Antunes (músicos), Carlos Avilez, Mário Jacques (encenadores), Carmen Santos, Maria do Céu Guerra (actrizes), Augusto Sobral (autor de teatro), Cláudia Dias (criadora de dança), Margarida Tengarrinha (pintora), Avelãs Nunes, José Barata Moura, Manuel Loff, Rui Namorado Rosa (professores universitários), Avelino Gonçalves (professor do ensino profissional), Frei Bento Domingues (teólogo), Frederico Carvalho, Maria Helena Rato (investigadores científicos), Augusto Praça, Deolinda Machado, Graciete Cruz (sindicalistas), José Baptista Alves, Manuel Duran Clemente (militares), Alfredo Maia, Ana Goulart, António Cartaxo, José Goulão (jornalistas), Carlos Humberto (autarca), Abílio Fernandes, Ilda Figueiredo, Sérgio Ribeiro (economistas), Falcão de Campos (engenheiro), Levy Baptista (advogado), Mário Pádua (médico), Graziela Abraços (ex-dirigente da Liga Operária Católica), Silas Cerqueira (activista da luta pela paz), António Pereira Soares, Dieter Dellinger (membros do CPPC) e Miguel Madeira (ex-presidente da FMJD).
«As relações internacionais não se devem reger pela ingerência, pela guerra e pela ambição de domínio político e económico – nomeadamente, das reservas de hidrocarbonetos – mas pelo desanuviamento, pela resolução pacífica dos conflitos, na promoção da paz e da cooperação», defendem, sublinhando que a «guerra constitui a maior violação dos direitos humanos e dos povos».