No dia 14 de Abril, por todo o País, terão lugar vá­rias ini­ci­a­tivas em de­fesa do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde (SNS), com ma­ni­fes­ta­ções de utentes contra o au­mento o au­mento das taxas mo­de­ra­doras, o fim do apoio ao trans­porte de do­entes não ur­gentes para mi­lhares de por­tu­gueses, o au­mento do preço dos me­di­ca­mentos e o en­cer­ra­mento de ser­viços de pro­xi­mi­dade.

O MUSP (Mo­vi­mento de Utentes dos Ser­viços Pú­blicos), a CGTP-IN, sin­di­catos de pro­fis­si­o­nais de saúde, o MURPI (Con­fe­de­ração Na­ci­onal dos Re­for­mados, Pen­si­o­nistas e Idosos) e ou­tras or­ga­ni­za­ções so­ciais apelam aos por­tu­gueses para que travem uma «luta sem tré­guas contra as po­lí­ticas res­tri­tivas na saúde e a pri­va­ti­zação do ser­viço pú­blico», a única so­lução para travar a «ofen­siva» e «ga­rantir a todos os por­tu­gueses sem ex­cepção o acesso aos cui­dados de saúde». «É nossa con­vicção de que só com um SNS, tal como está ins­crito na Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa, geral, uni­versal e ten­den­ci­al­mente gra­tuito, pode ser ga­ran­tido o acesso aos cui­dados de saúde de todos os por­tu­gueses, factor de­ci­sivo para o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico e so­cial do nosso País», afirmam as or­ga­ni­za­ções.