«Diz-lhes que não falarei nem que me matem»

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Estreia hoje em Guimarães, Capital Europeia da Cultura, «Diz-lhes que não falarei nem que me matem».

Escrita e encenada por Marta Freitas, e produzida pela companhia Mundo Razoável, a peça de teatro retrata a realidade sofrida pelos presos políticos em Portugal durante a ditadura fascista, nomeadamente a experiência vivida por Carlos Costa, funcionário do PCP desde 1951, participante na Fuga de Peniche, membro do Comité Central entre 1960 e 2008, e dos organismos executivos do Partido entre 1961 e 1992.

A história contada ao longo de 60 minutos está repleta de episódios ora aterradores ora enterneceres. Mais do que um manifesto político é o testemunho, na primeira pessoa, dos pormenores e vivências de quem se vê privado da liberdade por lutar pela emancipação do ser humano, de «como se foge à loucura, como se sente saudades, como se ama, como se acredita, como se sente o tempo a passar, como se sonha com o dia que acabou por chegar», explica-se na sinopse.



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