Mais de cinco cen­tenas de veí­culos, in­cluindo cerca de 130 pe­sados, par­ti­ci­param, sexta-feira, numa marcha lenta de pro­testo contra o pa­ga­mento de por­ta­gens na A23, A24 e A25 (SCUT).

Com início na Av. da Eu­ropa, em Viseu, os cerca de 130 ca­miões pe­sados e mais de 300 veí­culos li­geiros per­cor­reram a cir­cular da ci­dade e en­traram na A25, em di­recção a Man­gualde, Vilar For­moso, ocu­pando cerca de 4,5 qui­ló­me­tros de auto-es­trada, nas duas faixas de ro­dagem.

A ca­ra­vana fez duas pa­ra­gens na A25, dei­xando per­ceber a longa fila de ca­miões e li­geiros.

Fran­cisco Al­meida, da co­missão de utentes, su­bli­nhando a di­mensão do pro­testo, apro­veitou para afirmar que este «é um bom mo­mento para o Go­verno re­flectir sobre os danos que as por­ta­gens vão pro­vocar na eco­nomia destas re­giões» e que «meta travão nesta ideia», que, previu, vai ter como «con­sequência o de­sem­prego para cen­tenas de pes­soas e o en­cer­ra­mento de muitas em­presas».

No pro­testo par­ti­ci­param vá­rias em­presas de trans­porte de mer­ca­do­rias da re­gião de Viseu, que estão na linha da frente do im­pacto que a in­tro­dução de por­ta­gens vai causar.

A ca­ra­vana de ca­miões e li­geiros en­trou na A25, a partir de Viseu, na cha­mada es­trada de Nelas, e di­rigiu-se em di­recção a Man­gualde, tendo dis­per­sado já pró­ximo desta ci­dade.