Uma delegação do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira esteve anteontem no Ministério da Economia e Emprego, onde reclamou um plano de desenvolvimento e investimento na indústria extractiva. As posições do STIM foram fundamentadas num estudo sobre as reservas minerais em diversas regiões, a actual situação das empresas e até por condicionalismos do mercado internacional, uma vez que as economias emergentes e as mais industrializadas da UE são deficitárias de muitas matérias-primas provenientes de minério existente em Portugal – refere o sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN numa nota divulgada à imprensa. No estudo, a que o Governo deverá responder ainda este mês, são identificadas zonas como Moncorvo, Jales, Cercal do Alentejo, entre outras, onde «os recursos minerais existentes justificam os investimentos e perante os quais o Estado deve assumir um papel dominante».

O sindicato manifestou, ainda, preocupação sobre a situação de quase inactividade que se vive na Mina de Aljustrel.

O actual Governo, e em particular o Ministério de Álvaro Santos Pereira, é acusado pelo STIM de não ter apresentado uma única medida destinada ao investimento no sector produtivo que permita alavancar a economia nacional, limitando-se a atacar os direitos dos trabalhadores.