Crescem os acampamentos de indignados
Milhares de israelitas estão a montar acampamentos nas principais cidades do país em protesto contra o elevado custo imputado à compra ou aluguer de habitação própria, por emprego com direitos e melhores salários, os quais, acusam, são insuficientes para fazer face ao contínuo aumento do custo de vida.
Sderot, Kfar Saba, Beersheba, Ramat Gan, Jerusalém e Telavive são algumas das metrópoles onde se realizam concentrações permanentes. Os participantes, para já, na sua maioria jovens desempregados ou com vínculos precários, garantem que vão ficar o tempo que for necessário até que o governo, liderado por Benjamim Netanyahu, responda com medidas concretas às suas reivindicações.
As movimentações de indignados estenderam-se, entretanto, às zonas habitadas por uma maioria árabe israelita, informou, em comunicado publicado no solidnet.org, o Partido Comunista de Israel, cujos dirigentes, militantes e eleitos têm estado, desde a primeira hora, ao lado destas acções.
Estima-se que 55 por cento das famílias árabes israelitas não possam pagar habitações condignas para viverem.