Privatização na UA

Os 53 trabalhadores da Universidade Aberta responsáveis pela produção semanal do programa Sociedade Civil, no Canal 2, receberam, a 17 de Junho, um despacho do reitor, através de correio electrónico, anunciando a extinção da Unidade de Gestão e Produção de Conteúdos de Ensino da Universidade Aberta e a sua passagem à bolsa de emprego público, disse ao Avante! o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, Rafael Louro.

Através de «um processo pouco transparente, os trabalhadores foram colocados na bolsa de emprego público e após um prazo de 40 dias, que termina a 5 de Agosto, serão colocados na situação de mobilidade especial, se não forem, entretanto, colocados noutro serviço».

No passado dia 1, mais de 40 trabalhadores participaram num plenário, de manhã, e numa concentração diante da sede da Universidade Aberta, no Taguspark, em Porto Salvo, Oeiras.

«Nessa manhã, o vice-reitor contactou o sindicato e aceitou uma reunião que estava há tempos pedida pelo STFPSA/CGTP-IN para esse mesmo dia», revelou Rafael Louro, considerando que aquela mudança de atitude «resultou da pressão provocada pelo plenário e pela concentração».

Actualmente «está já uma empresa privada a fazer aqueles programas», salientou o dirigente sindical. Trata-se da Terra Líquida Filmes.

«Embora o vice-reitor não o tenha assumido, a verdade é que estamos perante mais uma privatização de serviços, no âmbito do programa do Governo», acusou, salientando que o representante da reitoria «reconheceu, em reunião, que esta decisão foi uma exigência da RTP».



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