Salvar os estaleiros no Mondego

A assembleia de credores dos Estaleiros Navais do Mondego decidiu, a 30 de Junho, no Tribunal Judicial da Figueira da Foz, prorrogar por ainda mais 30 dias o prazo para a apresentação de um plano de viabilidade, após mais de cem dias terem passado do prazo anterior sem que o esperado plano tenha sido apresentado, disse ao Avante! o dirigente da União dos Sindicatos de Coimbra António Moreira.

Os contratos de trabalho de 50 trabalhadores estão suspensos desde Março, e os salários de Janeiro e Fevereiro em atraso. Desde a mesma data que a laboração nos estaleiros foi suspensa, embora existam «dois contratos-promessa, a construção de uma embarcação para a pesca da sardinha e um catamarãn para um armador madeirense», lembrou o dirigente da união sindical.

Na assembleia, devido à urgente necessidade de satisfazer as dívidas aos trabalhadores-credores, os representantes sindicais e o gestor da insolvência pretendiam que o prazo para apresentação do plano de viabilidade fosse «o mais curto possível, por isso foram propostos apenas mais 10 dias», explicou. No entanto, «o credor maioritário, BCP, e os restantes credores (Segurança Social e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo) impuseram o prolongamento do prazo para mais 30 dias, situação que «deixou apreensivos os trabalhadores». Neste complexo processo, os trabalhadores continuarão «a ter todo o apoio das organizações que os representam», garantiu António Moreira.



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