Greve contra boicote nos têxteis

Em Castelo Branco, o Sindicato Têxtil da Beira Baixa anunciou uma greve no sector, para dia 27, em protesto pelos sucessivos adiamentos das negociações relativas à revisão do Contrato Colectivo de Trabalho, por parte das associações patronais. A Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios e a Associação Nacional das Indústrias de Têxteis-Lar «estão a boicotar a negociação, acusou, em declarações à Lusa, o dirigente do sindicato da CGTP-IN, Luís Garra. A luta foi convocada depois de mais um adiamento de uma reunião, de dia 10 para 25 deste mês, pelas associações patronais. Até agora, a única proposta patronal de actualização dos salários, apresentada em Março, contém aumentos salariais de um euro para as categorias profissionais de A a F, num sector onde 80 por cento dos trabalhadores recebe o salário mínimo nacional, explicou o dirigente sindical.

Perigos nos têxteis-lar

Os cerca de dois mil trabalhadores das três maiores empresas de têxteis-lar receiam ser despedidos depois de o Fundo de Recuperação de Empresas as ter adquirido, alertou à Lusa, dia 16, no Porto, o coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, Francisco Vieira. O sindicato da CGTP-IN tem tentado apurar junto das entidades competentes se estão previstos despedimentos, mas não obteve resposta. Também Palmira Peixoto, do Sindicato dos Trabalhadores dos Sectores Têxteis, Vestuário, Calçado e Curtumes do Distrito do Porto, criticou o facto de os trabalhadores não terem sido auscultados sobre este negócio.



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