Aljustrel quer produzir

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Reclamar a extracção em pleno do minério da mina de Aljustrel, ajudando o País a produzir mais, a criar emprego e a aumentar as exportações foi o propósito da sessão pública de esclarecimento promovida, sábado, no Largo do Mercado da vila, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira, STIM/CGTP-IN.

Exigindo a criação de «900 postos de trabalho, prometidos no final de 2008» – promessa que continua por cumprir –, o STIM considera que a actual actividade na mina «é um verdadeiro faz de conta», como disse o dirigente sindical, Jacinto Anacleto, citado pela Lusa.

Parte significativa dos 136,8 milhões de euros de apoios públicos não está investida, acusou, lembrando a necessidade de o País aumentar as exportações e que o preço do minério de cobre e zinco atingiu valores elevados.


ENU

Em Viseu, os antigos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio concentraram-se, em protesto, diante do Governo Civil, exigindo um rastreio médico para todos os ex-trabalhadores e indemnizações aos familiares dos falecidos por motivo de doença profissional.

A mina, que encerrou em 2004, tem registados mais de 150 casos de morte ou doença grave, por motivo do trabalho no interior, explicou à Lusa o dirigente da Associação de Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio, António Minhoto.

A candidatura da CDU ao círculo eleitoral de Viseu manifestou solidariedade com esta luta, num comunicado onde se comprometeu a apresentar, na próxima legislatura, um projecto de lei do PCP que, sendo aprovado, dará resposta a todos estes problemas.



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