Britânicos forjaram justificação
Um antigo dirigente dos serviços secretos britânicos e ex-porta-voz de Tony Blair admite que o dossier sobre as armas de destruição massiva do Iraque foi forjado para justificar a invasão e ocupação daquele país. De acordo com informações divulgadas quarta-feira, 12, o general Michael Laurie confirma que «o propósito era especificamente justificar a guerra» e não «levantar as informações disponíveis», procurando «tirar o melhor proveito de informações escassas e inconclusivas».
Contrariando os tetemunhos de Blair e do seu acessor de imprensa, Alastair Campbell, Laurie revelou igualmente que nenhuma prova material contra o Iraque foi encontrada pelos serviços de informação de Londres, mas que tal não impediu que os débeis factos fossem trabalhados com o bjectivo de incriminar o regime de Saddam Hussein.